Dançando no salão azul...
Linda, sempre linda,
hoje, cheia, muito mais,
teve, como sempre,
toda minha atenção,
já madrugada alta,
sem rodeios,
me chamou para dançar,
e, ao som do silêncio,
no infinito salão azul,
rodamos lentamente,
sem recear com o tempo,
velhos amigos e muito a falar,
guardados pelas estrelas,
seguimos um pouco mais,
mas chegou a hora d’eu voltar,
nos revemos breve,
neste mesmo salão azul,
continuaremos de onde paramos,
nos falando e dançando mais.
Paulo Afonso de Barros
Enviado por Paulo Afonso de Barros em 09/05/2020